Nunca se viu a classe docente tão unida como nestes tempos. Foram cerca de 100 mil vozes, em Lisboa, a manifestarem a sua indignação por todas as políticas que a ministra da educação vem colocando em acção forçosamente.
Ontem foi o dia de Maria de Lurdes Rodrigues ser avaliada e sinceramente acho que chumbou, sem direito a prova oral. Pena que a sua arrogância não lhe permite parar para pensar em tudo isso e chegar à conclusão que é impossível trabalhar com todos os professores descontentes e sob medidas tão drásticas e sem sentido como é o caso da avaliação dos mesmos. Lamentável que faça ouvidos moucos a tudo isto que se tem passado!
Avaliação? Acho que sim, até porque sem a mesma pode-se cair no facilitismo e comodidade de uma carreira já estável. Mas será correcto avaliar um professor pelas notas que dá aos seus alunos? Será um professor de educação física melhor professor que um de matemática, apenas porque não dá negativas?
Cair no facilitismo, a meu ver, não é a chave para uma boa educação. Os números não deveriam ser o principal objectivo, mas sim a educação de cidadãos bem formados e instruídos, preparados para o futuro!
Muitos aspectos são necessários alterar na educação e, compreendo que não sejam atitudes fáceis de levar em prática, mas há limites para tudo. Diálogo e bom senso são a chave para se atingirem os melhores objectivos.
De tudo isto só posso concluir que somos umas míseras peças de xadrez neste tabuleiro, em que só a senhora ministra pode mexer. Espero que melhores dias venham por aí…
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